Um Câncer é o nome dado a uma série de doenças relacionadas ao crescimento desordenado de células, as quais podem invadir tecidos e órgãos. Sua ocorrência está relacionada com diversos fatores, sejam eles externos (ambiente, modo de vida, entre outros) ou internos ao organismo (condições imunológicas, entre outros), nesse segundo caso, principalmente mutações genéticas, que afetam diretamente o DNA e implicam no surgimento da doença. Uma das maiores ameaças à integridade genômica (informação codificada no DNA) é o estresse oxidativo (SO), que acarretam em danos no DNA, como quebra de fita simples (SSBs) e fita dupla (DSBs). Para preservar o genoma, o organismo desenvolveu diversas vias de reparo a danos no DNA, as quais se não funcionarem corretamente implicam em potencial surgimento de cânceres. Um desses mecanismos é a endonuclease AP 2 (APE2), uma proteína responsável pela regulação na manutenção da estabilidade do genoma.
Buscando um maior conhecimento sobre as alterações genômicas nos cânceres humanos, um grupo de pesquisadores estado-unidenses realizou investigação na expressão anormal da APE2. Segundo as pesquisas, a expressão anormal da proteína está implicada em vários tipos de câncer e em outras proteínas de reparo de DNA e DDR. Segundo eles, futuros estudos sobre a APE2 serão úteis no estabelecimento de um maior conhecimento genômico, e que certas características da APE2 poderão ser utilizadas como marcadores preditivos ou alvos terapêuticos no combate ao câncer. Acrescentam ainda que podem ser realizados testes sobre a APE2 estar envolvida diretamente na imunoterapia do câncer. Leia o artigo completo em: https://www.nature.com/articles/s41598-020-60656-
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Novembro 2020
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