Hora da genética!
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É de amplo conhecimento que estamos vivenciando uma grande corrida em busca de uma vacina eficiente contra o SARS-CoV-2. Dentre centenas que estão em fase de testes em humanos, algumas se apresentam mais promissoras ou polémicas. Conheça abaixo um pouco mais sobre algumas das vacinas mais adiantadas nos testes e estudos:
- Oxford e AstraZeneca: A vacina da universidade de Oxford, desenvolvida em parceria com a empresa farmacêutica AstraZeneca, é uma das com maior potencial para imunizar contra o coronavírus. Nomeada de ChAdOx1 nCoV-19 (ou AZD1222), passou pelos teste de fase 1 e 2 em humanos, apresentando capacidade de produzir glóbulos brancos e anticorpos capazes de combater o SARS-CoV-2. Um dos problemas apresentados foram que em cerca de 70% dos participantes dos testes apresentaram febre ou dores de cabeça. Ainda não foi provado se ela forneceria uma imunidade à longo prazo. Essa vacina é baseada em vírus atenuado, sendo utilizado um adenovírus, o qual foi modificado para não se desenvolver em humanos juntamente com proteínas do novo coronavírus. - Pfizer e BioNTech: Vacina de origem alemã, envolvendo a farmacêutica estadunidense Pfizer e a empresa alemã BioNTech, também está sendo testada em humanos e apresenta resultados otimistas. Nomeada de BNT162, é uma vacina de mRNA (RNA mensageiro) e antígeno alvo. - Sinovac Biotech: Vacina de origem Chinesa, também se apresenta como alternativa, existindo acordos inclusive com o Instituto Butantã para pesquisá-la e testá-la. Nomeada de PiCoVacc ou CoronaVac, utiliza em sua composição o vírus SARS-CoV-2 inativado quimicamente, apresentou resultados decentes, gerando imunidade nas fases de teste, atualmente estando na fase 3 de testagem. - Instituto Gamaleya: Vacina da Rússia, que recentemente tomou o foco nas notícias devido às dúvidas quanto às fases de testes e segurança da mesma. Nomeada de Sputnik V, e produzida pelo instituto Gamaleya de Epidemiologia e Microbiologia, foi liberada para a população civil após passar por teste de qualidade. Segundo os resultados publicados na revista The Lancet, os ensaios de fase 1 e 2 não apresentaram efeitos adversos, gerando anticorpos nas pessoas que a receberam, com possibilidade também de criar uma resposta imune de longo prazo. Mas claro, tudo ainda precisa ser estudado com calma e cautela, e sua segurança de fato deve ser testada e comprovada, já que alguns pontos importantes, como um grupo de controle faltaram no estudo. Essa vacina utiliza de dois vetores de adenovírus enfraquecidos, modificados para expressar a proteína S do coronavírus, a qual é utilizada pelo SARS-CoV-2 para entrar e infectar as células. Fontes: https://duvidasgeneticaunila.weebly.com/ https://www.bbc.com/portuguese/geral-53477483 https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(20)31604-4/fulltext https://science.sciencemag.org/content/369/6499/77 https://brasil.elpais.com/internacional/2020-05-01/empresa-alema-comeca-a-testar-vacina-contra-coronavirus-em-humanos.html https://www.pfizer.com/news/press-release/press-release-detail/pfizer-and-biontech-supply-canada-their-bnt162-mrna-based https://g1.globo.com/bemestar/vacina/noticia/2020/09/04/vacina-russa-para-covid-19-induziu-resposta-imune-e-nao-teve-efeitos-adversos-indica-estudo-preliminar-publicado-na-the-lancet.ghtml https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(20)31866-3/fulltext
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AutorEscreva algo sobre si mesmo. Não precisa ser extravagante, apenas uma visão geral. Histórico
Maio 2022
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